Olá Reader
Fim de mês sempre me dá essa necessidade de recapitular, olhar um pouco para trás e entender se os passos dados foram alinhados com meu projeto maior: minha vida.
Em março, contei aqui um pouco sobre meus resultados fora do Instagram. E acho que este mês merece uma visão mais macro.
Abril parece que começou ontem… e já termina amanhã. 🫨
Sempre que tenho a sensação de que “o tempo está voando”, sei que estou me esticando além da conta. O Slow me lembra de desacelerar e buscar o equilíbrio, mesmo quando, algumas vezes, parece impossível.
Comecei o mês voltando de uma viagem, para uma semana de preparativos da festa de aniversário surpresa do meu marido, para o feriado longo de Páscoa, que emendou em uma feira da área de comércio exterior (onde participo de eventos de clientes) e a gravação de uma entrevista de um podcast em outra cidade (que amei fazer, mas foi o dia todo). Tudo isso somado à rotina de atendimentos, filhos, aulas de música e banho no cachorro.
Quando leio tudo isso, sinto “vergonha de reclamar”, afinal, isso é uma vida linda acontecendo.🫣
Só que, ao mesmo tempo, percebo o quanto a velocidade não me deixa apreciar os momentos importantes, quando eles vêm todos ao mesmo tempo.
O que me leva a pensar sobre nossa busca incessante por marcos e acontecimentos importantes na nossa vida e no nosso negócio o tempo todo.
Não sei ao certo se é uma questão psicológica, geracional ou de crise de idade… mas o que sim sei é que esse sentimento tem sido ampliado exponencialmente pela facilidade que temos hoje de saber da vida dos outros, nas redes sociais.
É esse sentimento de que, se não tem alguma coisa grande, espetacular e disruptiva acontecendo na nossa vida e no nosso negócio, a gente está perdendo tudo — tempo, dinheiro, saúde, memórias, energia, experiências.
News Flash: somos seres finitos. Vamos acabar, e a pressa não resolve nada — ela aumenta nosso sentimento de perda porque não nos damos o tempo para desfrutar.
Para mim, existe um limite do quanto a gente pode produzir e criar com alegria, com gratidão, com um ritmo que nos gera felicidade e não ansiedade.
E já faz tempo que eu sei que meu ritmo não pode ser esse.
Você sabe qual é o seu ritmo?
Muita gente acha que encontrar o próprio ritmo significa fazer menos. Eu não acho que é só isso.
Para mim, passa mais por fazer escolhas alinhadas, no tempo certo, respeitando quem somos e o que queremos construir.
Para começar a se entender, pergunte-se:
Em qual velocidade eu ainda consigo fazer e criar com alegria e vontade?
Eu, por exemplo, sei que não posso me comprometer com a criação de vários conteúdos por semana. Por isso, as redes ficaram fora do meu escopo de alegria e vontade. Também sei que não posso me comprometer com muitos eventos presenciais porque o trânsito e a carga mental me drenam.
Outra pergunta que me faço é:
Quantos projetos, clientes ou atividades (comerciais e pessoais) realmente sustentam o estilo de vida que quero ter?
Um lembrete importante aqui é entender que a vida e o negócio autoral não andam só de mãos dadas — eles andam abraçados e entrelaçados, como uma coisa só. Tudo impacta o todo, e é nosso papel saber nossos limites.
E, mesmo quando você souber as respostas para essas perguntas e prestar atenção nas suas escolhas, haverá momentos onde esse equilíbrio será temporariamente perdido, como foi meu mês de abril por aqui. E será seu papel retomar o equilíbrio sem julgamentos.
E era aqui que eu queria chegar…
Uma vida e um negócio autoral também se constroem em cima dos nossos marcos silenciosos.
Os momentos em que você toma uma decisão difícil e sente que algo se encaixou.
Quando consegue manter sua rotina e desfrutar dela — você com você mesma e seu café.
Ou ainda quando, sem alarde, você vibra com uma frase espontânea de uma cliente que amou trabalhar com você.
Esses marcos são silenciosos e muito importantes. Eles não fazem barulho, mas nos dão serenidade, satisfação e, principalmente, alegria para continuar criando e nos desenvolvendo.
Então quero te convidar a aproveitar essa pausa de fim de mês para reconhecer seus próprios marcos silenciosos.
E, se sentir vontade, compartilhar comigo um pouco da sua experiência.
A pesquisa para entender como nós, empreendedores solo, estamos construindo nossos negócios fora das redes sociais continua aberta para novas respostas.
Responder leva poucos minutos, e sua participação será muito importantes para traçar novos caminhos — mais leves, mais conscientes e mais verdadeiros.
Para responder, é só clicar aqui.
Vou adorar saber mais sobre a sua jornada.
E se você já respondeu, quero te agradecer pela oportunidade de saber que não estou sozinha na minha jornada fora das redes!
Empreenda Leve🍃
Ana Fragoso.