Olá Reader
Um artigo que me virou do avesso...
Estou há alguns dias digerindo um artigo que li sobre inteligência artificial. Na minha visão, uma obra-prima de ponto de vista — que você pode ler aqui.
Em linhas gerais, o artigo fala sobre a nossa dificuldade em aceitar que o trabalho pode ser feito de um jeito mais fácil. E como essa visão distorcida tem impactado o mercado, a ponto de copywriters perderem contratos por causa de políticas anti-IA, mesmo quando os textos não foram escritos por IA.
A autora diz:
“Suspeito que a preocupação real não seja com a IA — mas com a crença antiga de que, se o trabalho não parecer visivelmente difícil de produzir, então ele deve valer menos.
Quando olhamos abaixo da superfície de políticas ‘anti-IA’ e ferramentas de detecção, encontramos uma suposição antiga: a de que o valor precisa ser medido pelo sofrimento.
Numa cultura que valoriza cadeiras ocupadas e disponibilidade no Slack, fica fácil confundir atrito com esforço — e esforço com valor.”
Aí eu percebi que também pensava assim.
Foi uma tijolada na cara me dar conta de que eu pensava a mesma coisa sobre a IA. Usar a ferramenta me deixava aflita, num lugar de impostora:
“Não posso dizer que uso a IA porque vão achar que as ideias não são minhas”
ou pior ainda:
“ Não vou usar porque senão vou começar a ficar com preguiça de pensar.”
Na mesma semana, o querido Allan Pscheidt publicou um vídeo explicando como a IA está se tornando uma parceira em nosso processo de pensar. Assista aqui!
Essas duas referências, que apresentaram tão bem os pontos de vista de seus autores, foram suficientes para mudar a minha forma de pensar sobre o uso da IA no meu negócio.
Eles validaram meu medo, entregaram uma nova visão e me deram permissão para dar um passo que antes eu sentia ser “errado”.
Isso é liderança de pensamento.
Esses dois exemplos são liderança de pensamento na prática.
Eles não trazem respostas prontas, mas nomeiam coisas que sentimos e não sabemos por quê.
Eles não forçam uma dor, mas organizam e mostram uma nova forma de pensar.
E essas ideias — de forma indireta, quase invisível — movem o mundo.
Empreender com ideias é diferente
É isso que quero dizer quando falo sobre negócios autorais construídos com base em liderança de pensamento.
Ter um negócio e um serviço que comunica e ensina nosso pensamento próprio é muito diferente de seguir tendências ou atender algoritmos.
E é justamente desse lugar que surge o sentido de estar fora das redes, criando espaços próprios, conversas profundas e atuais, em lugares seguros e sem filtros.
Acredito que estamos vivendo um ponto de inflexão.
Saber comunicar o que é sutil, nomear sentimentos novos e transformar o invisível em algo tangível será uma vantagem competitiva enorme nos próximos anos.
E sim — vamos precisar de ajuda para organizar nossos pensamentos, encontrar as palavras mais certas para explicá-los e estruturar uma mensagem mais clara. Inclusive com o apoio de ferramentas como a IA.
Clareza é estratégia
Hoje entendi que usar a IA para debater e organizar minhas ideias não é preguiça — é estratégia.
É ter consciência de que o verdadeiro valor do meu trabalho está no impacto que ele gera,
não na forma como foi produzido ou quantas vezes foi postado.
Quem tem um negócio autoral movido por ideias não precisa seguir as regras dos algoritmos.
Quero te apoiar!
Todo o meu trabalho no Empreenda Leve é para apoiar empreendedores solo a comunicarem suas ideias com mais clareza, estrutura e estratégia.
Seja na mentoria, na consultoria ou nos cursos online, quero que você consiga organizar sua forma de pensar, estruturar sua presença digital e comunicar com mais precisão o que há de mais valioso no seu negócio autoral: a sua visão.
Se você sente que suas ideias têm valor, mas ainda não sabe como explicar, comunicar ou transformar tudo isso em algo que outras pessoas entendam e desejem, eu posso te ajudar.
📌 Agende aqui seu bate papo comigo!
E pra fechar, uma pergunta:
Que visão você tem sobre sua área de atuação que ainda está invisível para seu público — não por falta de vontade, mas por falta de palavras?
Até semana que vem!
Ana Fragoso