Olá Reader
A vida de empreendedora solo é uma eterna sucessão de pequenas e grandes decisões.
Do modelo de negócio ao título da newsletter, tudo passa pela mesa (e pela cabeça) da dona.
É um trabalho sem fim, que muitas vezes começa sem a gente ter nem ideia de como vai terminar, e viver assim é cansativo.
Sei que é por isso que tantos negócios autorais têm pouca estrutura, sistemas internos, ou serviços bem desenhados. Como faz para fazer tudo sozinha? A gente sabe muito bem a resposta: não faz.
Porém, quero que perceba algo interessante: nada deixa o sentimento de “atolamento por ter que estar em tudo” mais exacerbado do que essa pequena área do negócio chamada marketing.
E eu sei que você sabe do que estou falando. A ânsia de fazer, de criar, de entender como funciona. De decidir entre aprender a fazer ou contratar alguém, entre estar em todas as redes ou só em algumas.
O marketing se transformou em algo pesado para qualquer negócio, mas principalmente para o negócio autoral de uma pessoa só. A gente sofre o marketing de um jeito né?
Recentemente minha filha pediu para ter uma conta no Tik Tok. Ela está prestes a fazer 13 anos - e sabe que só vai ter redes depois dos 16. Mas mesmo assim eu baixei o aplicativo para ver o que anda “rolando” lá dentro. Fiquei passada de ver (ainda!) vários vídeos sobre como viralizar para ganhar seguidores. E fiquei: Sério isso gente? Já não passamos dessa fase não? Estamos em 2025 ou em 2010?
Isso me fez refletir sobre porque não conseguimos sair desse lugar sabe? O de querer um milagre, de receber uma benção dos algoritmos, de crescer da noite pro dia.
E comecei a observar que grande parte do nosso sofrimento com o marketing está relacionado com “forças”, muitas delas invisíveis, que nos empurram de um lado para o outro.
Primeiro é nosso cérebro, que por querer o reforço positivo da visibilidade e do reconhecimento, nos empurra a fazer coisas que a gente nunca faria, só para caber ali.
Depois a nossa cultura coletiva brasileira, que nos empurra a obedecer de boca fechada, e ainda enxerga sucesso como o resultado de sacrifício e redenção.
E por último a estrutura das próprias tecnologias, que nos empurram a aceitar contextos e culturas importadas de outros países e sistemas imprevisíveis com ritmos incompatíveis com o ser humano.
Não precisa ser expert de nada para ver que, em algum momento, esse empurra-empurra ia dar ruim. E já deu!
Cada dia mais, tenho visto artigos e pessoas falando sobre o quanto estamos cansados, saturados das redes e principalmente do que elas esperam de nós. É um buraco sem fim.
É por isso que eu insisto tanto em criar nossas próprias formas de existir online.
Porque eu vejo que a gente não precisa de mais ferramentas, mais aplicativos, mais IAs. Já tem coisa demais pra gente fazer um monte de coisas. O que tá faltando mesmo é saúde mental, é espaço para decidir, para pensar.
E é essa consciência que eu tento trazer em tudo o que eu faço.
Eu tô aqui para te lembrar que você pode pausar para refletir, pode criar mais espaço para pensar e decidir, e pode alinhar o que você quer fazer e com o que é possível fazer. Neutralizar as forças que te empurram e não te deixam seguir o seu caminho.
Meu objetivo aqui é que você tenha autonomia: para escolher o ritmo do seu negócio, definir o formato que te sustenta, ter uma comunicação que não te atola e não te obriga a ser quem você não é. Para mim, o mais importante nesse momento histórico que estamos vivendo, é a gente se conectar com a nossa humanidade e a nossa clareza.
E para isso, muitas vezes a gente precisa de alguém para colocar as ideias no lugar, nos ajudar a enxergar e a construir os caminhos possíveis.
Por isso estou aqui. Conte comigo!
Para saber mais sobre meu trabalho, agende um bate papo. Vou amar conhecer você e seu negócio.
Ana Fragoso