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💌 Sobre Movimentos que geram Movimentos
Published 4 days ago • 5 min read
Oi Reader.
Uma coisa que eu aprendi há muitos anos é que no empreendedorismo solo, movimento gera movimento.
Na prática, isso significa que toda vez que você toma uma decisão e realiza algo, esse movimento vai gerar alguma coisa. Às vezes, a gente não sabe exatamente o que vai ser gerado ali, mas o que a gente pode ter certeza é que vai acontecer alguma coisa.
No começo do ano, sem saber exatamente o que ia rolar, eu tomei uma decisão que, para muita gente, ainda parece impensável: parar de usar o Instagram e diminuir drasticamente minha criação de conteúdo para redes sociais.
Não foi uma fuga. Foi uma escolha pensada, alinhada com o que eu queria construir.
E desta decisão, começaram outros movimentos.
Primeiro, voltei com o podcast. Foi um sprint de três meses com episódios semanais, porque eu queria colocar em circulação as ideias que estavam maturando e abrir conversas mais densas, com tempo e profundidade. Depois, desacelerei para episódios quinzenais, mas mantive o compromisso de sustentar esse espaço como parte central da minha comunicação.
Em seguida, a newsletter ganhou mais protagonismo. Ela já existia, mas virou prioridade. Comecei a tratá-la como meu canal principal de troca com a audiência, e também a experimentar formas de atrair mais assinantes, tudo com mais intenção, sem depender de redes sociais para alcançar as pessoas certas.
Depois veio o blog, consolidando e organizando melhor meus conteúdos, dando a eles um lugar mais estruturado para existir e que ao mesmo tempo, me ajudasse a ser encontrada por quem realmente estivesse buscando por aquilo. Me programei para escrever mensalmente, o que raramente consigo, e comecei a contar com a ajuda do ChatGPT para aplicar algumas regras de SEO e posicionamento no Google.
E, semana passada, decidi mexer no meu canal do YouTube. Deixei os conteúdos mais organizados para quem chega até lá e quero, em breve testar algum formato lá dentro como mais um caminho de descoberta. Ainda é um experimento, e vou contando ao longo das próximas semanas como isso evolui.
Todos esses movimentos juntos e consistentes no tempo, geraram outros movimentos, que não necessariamente podem ser mensurados em KPIs.
O primeiro e principal movimento foi a consolidação da escrita como minha principal forma de comunicação.
Agora que eu não preciso mais agradar nenhum algoritmo, me sinto mais livre para escrever com mais fluidez e profundidade, sem me preocupar com quantidade de caracteres, ganchos ou tendências.
Perdi minhas travas principais: o medo de ser julgada e meus sabotadores. Hoje, até os episódios do podcast são escritos antes, e depois gravados lendo o próprio texto.
Essa consolidação da escrita começou a gerar um movimento interessante.
Logo que comecei a expor mais minhas ideias, as pessoas começaram a perceber uma melhoria na qualidade dos conteúdos. A newsletter chegou a 95,5% de aprovação e os episódios do podcast começaram a receber comentários muito positivos.
print do feedback da newsletter e de comentários do podcast.
Além desse , outro movimento importante que nasceu desses feedbacks positivos foi a reestruturação da mentoria.
Senti necessidade de mudar a estrutura dela, para que refletisse melhor a profundidade e a relevância que eu acredito ser essencial para negócios autorais.
De novo, não fiz isso sozinha. Tive o apoio e a condução da Aline Santos que é mentora de aprendizagem, e redesenhamos o processo.
Com um processo mais robusto, fiquei ainda mais confortável para colocar minhas ideias no mundo. E os resultados, muitos que eu nem esperava, começaram a aparecer...
O primeiro foi a chegada de duas clientes que me encontraram - pasme (porque eu pasmei!) - no Google.
Nunca antes, na história do meu negócio, eu fechei mentorias com alguém que chegou por esse caminho. Até porque, quem vinha por ali queria saber se eu trabalhava como social media...
Mas, dessa vez, foram buscas intencionais que resultaram no encontro do meu site, e que ao ler meu conteúdo, essas pessoas se identificaram e entraram em contato.
as mensagens que recebi das minhas clientes antes de começarmos nosso trabalho juntas
Outro resultado não esperado foram os convites para compartilhar minha visão em grupos e comunidades, em formato de palestra, aula ou roda de troca de experiências e pesquisas.
Nesses ambientes, me vi rodeada de pessoas muito potentes, sendo ouvida e respeitada por elas. E para mim, nada é mais valioso do que isso!
E por que estou te contando e mostrando tudo isso?
Porque, depois de 6 meses, estou vivendo uma realidade alternativa ao que a maioria dos empreendedores solo está vivendo e sei que muita gente ainda tem dúvidas se este caminho é possível e viável.
Existe o medo da invisibilidade, do esquecimento, da falta de dinheiro e clientes. Posso dizer que me sinto muito mais vista e lembrada agora, do que em todos os anos que estava consistentemente presente no instagram.
Eu tive que aprender a olhar com mais sensibilidade para tudo o que eu fazia e a medir meu sucesso longe das métricas comuns (engajamento, likes, comentários).
Porque o movimento real que a gente gera fora das redes se mede de outras formas: no ato de investir em um crescimento estruturado e intencional, no momento de fechar os olhos e confiar na própria força e sabedoria, e na capacidade de reconhecer que os resultados também podem ter formatos não numéricos.
Este é um caminho que precisa de movimentos ancorados em propósito, intenção, chamado e intuição, no campo das tecnologias 100% humanas.
A minha intenção, desde o início, sempre foi muito clara: Não depender das redes sociais para gerar nada. Ser livre para criar, com meu conhecimento, minha voz e formatos alinhados com minha visão de mundo.
Por isso hoje, posso afirmar que este é um caminho possível, viável e nunca antes tão alinhado com o momento que estamos vivendo hoje.
O que mais quero é que você enxergue isso como uma alternativa, como uma permissão para se libertar de tudo aquilo que te prende, ao que não te deixa voar e a não se conectar com a sua verdadeira criatividade.
Somos artistas. Somos empreendedoras solo.
Precisamos transbordar em novos espaços com novas formas de nos expressar, criar e crescer.
E se esse chamado também está aceso dentro de você, vamos conversar! Te espero.
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