💌 Você não precisa saber tanto de marketing quanto imagina


Olá Reader

Não sei se você sabe, mas eu toco guitarra. Estou há 1 ano fazendo aulas e tocando em uma banda.
É claro que eu comecei a seguir guitarristas mulheres, coisas sobre música e principalmente como tocar melhor.
Eu toco bem, já sei algumas músicas que toco com a banda, mas o sentimento de nunca ser boa o suficiente me invade o tempo todo. Afinal, tenho muitos perfis de guitarristas para me comparar…

Um dia, no Instagram, estava rolando o feed e me apareceu um reels que dizia: “Tocar bem guitarra não impressiona as pessoas." e eu assisti.

Com um desenho bem simples, o cara explica que existe uma curva em forma de montanha onde existem alguns marcos.

Quando você não sabe nada, você não impressiona ninguém.
Quando você sabe alguns acordes, você impressiona algumas pessoas, seus familiares e amigos.
Aí você começa a tocar algumas músicas (e cantar), com acordes simples, tipo voz e violão. E aí você impressiona todo mundo que não sabe tocar nada.

Depois desse marco, você começa a se especializar – aprender solos, novos acordes e um estilo específico de música: blues, metal, dedilhado etc.
E, nesse ponto, você começa a impressionar todo mundo que não sabe tocar nada e também quem não toca o mesmo estilo que você. Então, se você toca metal, vai impressionar quem toca blues e dedilhado, mas você ficará impressionado com quem toca blues e dedilhado…
E, depois desse ponto, a curva começa a cair, porque não há mais ninguém para impressionar, a não ser a pessoa que toca metal melhor que você… que serão 5 pessoas…

Além de me fazer refletir sobre a minha relação com a guitarra, essa curva me fez refletir sobre a nossa relação com o marketing. Tanto no que a gente se apega na hora de fazer marketing quanto no que decide aprender para impressionar as pessoas de que estamos fazendo um marketing muito profissional, top, espetacular, 6 em 7.

E eu enxerguei essa mesma linha de aprendizado.
Existe um ponto onde você faz pouco ou nada de marketing e não impressiona ninguém.
Aí você decide fazer alguma coisa e começa a postar no Instagram, aprende a fazer stories e reels simples e impressiona seus amigos e familiares.

Você continua e começa a entender os primeiros conceitos do marketing, como funcionam os algoritmos, aprende a usar ferramentas mais profissionais – um Canva para suas artes, um editor de vídeos para o reels ou para o podcast – e aí você começa a postar com mais frequência e consegue falar sobre seu trabalho.

Neste ponto, você estará impressionando todo mundo que não tem um negócio autoral, que não faz marketing ou que tem um negócio, mas não sabe fazer marketing.
Ou seja, esse ponto já seria o suficiente para impressionar as pessoas que você quer ter como clientes.
E, a partir daí, tudo o que você quiser fazer, investir e aplicar não vai ter um impacto significativo no seu plano de impressionar as pessoas certas.

E qual é o meu ponto de vista aqui?

Eu vejo tantas empreendedoras se chicoteando porque não têm um funil, não fazem SEO, não têm tráfego pago no Google, não sabem copywriting. E, ao mesmo tempo, vejo como elas estão fazendo o que precisa ser feito e marcando presença com qualidade.

Acho que a nova perspectiva não é o nível de marketing especialista que você precisa ter, mas o quanto clara é a sua mensagem em qualquer nível de marketing que você estiver fazendo.
Eu sempre digo que o formato do marketing é irrelevante quando a mensagem é forte e clara.

Do mesmo jeito que ser a pessoa que senta na praia para fazer um luau e tem um repertório musical que impressiona quem está sentado lá com ela, você pode ter um marketing simples que leva uma mensagem muito bem articulada e impressiona essas pessoas que querem trabalhar com você.

Então, acho que precisamos parar de perseguir a perfeição de uma estrutura de marketing robusta, com altos investimentos financeiros e muito conhecimento técnico, e buscar mais fluência naquilo que queremos comunicar de verdade.

E, para esse objetivo, eu consigo te ajudar a impressionar as pessoas!

Vamos conversar.

Um abraço.

Ana Fragoso

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